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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Memórias de uma Beatnik (Diane di Prima)












































"Memórias de uma Beatnik" retrata a boemia da Nova York dos anos 1950 e 1960, com seus cafés, clubes de jazz, poetas, drogas e sexo. Narra a trajetória de uma poetisa beatnik, que cultivou uma vida sexual intensa num ambiente em que esse comportamento se tornava uma prática subversiva. Uma fascinante narrativa sobre a coragem de uma mulher que fez da sua rebeldia uma arte, um retrato ousado, franco e bem humorado da geração beat por uma de suas principais representantes. Diane di Prima nasceu em 1934 no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque. Seu primeiro livro chama-se This Kind of Bird Flies Backward, publicado originalmente em 1958. Tornando-se um elo entre os poetas da Costa Leste e Oeste norte-americanas, Diane di Prima conhece e envolve-se no fim dos anos 50 e início dos 60 com os Beats de Nova Iorque e San Francisco, vivendo por alguns anos entre as duas cidades. A poeta fundou o Teatro dos Poetas de Nova Iorque (New York Poets Theatre), e ainda a Editora dos Poetas (Poets Press), que publicou alguns de seus companheiros. Com LeRoi Jones (mais tarde conhecido como Amiri Baraka), editou a revista The Floating Bear (1961 – 1969). A poeta nova-iorquina publicou alguns de seus livros mais importantes na década de 70, como Revolutionary Letters (1971) e Loba (1978). As "Cartas revolucionárias" estão ligadas a seu ativismo político com o grupo conhecido como "The Diggers", fundado por Emmett Grogan (1943–1978) – a quem Bob Dylan dedicou seu álbum Street-Legal (1978). Diane vive em San Francisco, cidade da qual foi eleita poeta laureada em 2009. Sua última publicação foi Recollections of My Life as a Woman: The New York Years (NY: Viking Press, 2001).


















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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dia Mundial do Rock: o mundo do rock em 19 livros!












































O livro é definitivamente uma referência impar para os interessados na história e significado cultural do Rock no século XX e, de muitas formas, enquanto fenômeno sociológico e comportamental ainda contemporâneo. Professor da Universidade de Oregon de História do Rock e membro da Associação Internacional para o estudo da musica popular, o autor nos oferece um quadro realmente completo da evolução e impacto sócio cultural desta significativa vertente da musica popular contemporânea mediante uma cuidadosa analise de seus diversos estilos e variações simbólicas. Como um curso intensivo sobre rock and roll, este livro traz os dados básicos, mas não ignora os detalhes que marcaram as três primeiras décadas de história do rock. Partindo do berço do rhythm and blues, Elvis e o som negro da Motown, revisita os ícones dos anos 60, os guitars heroes dos 70, o punk, para chegar à batida dos anos 80, relembrando a trajetória de um gênero musical que já atravessou cinco décadas de sucesso ininterrupto. 







Quarenta anos depois, o festival dia a dia, show a show, contado por quem esteve lá. Depoimentos de - Jimi Hendrix, Janis Joplin, Joe Cocker, Jerry Garcia, Joan Baez, Santana e outros. Dividido em três partes, uma para cada dia do festival, e com um capítulo para cada show, 'Woodstock', de Pete Fornatale, é uma coleção de depoimentos de quem esteve atrás, à frente e em cima do palco. O autor relata como é difícil mensurar as dicotomias do Festival de Woodstock, ocorrido na fazenda de Max Yasgur em Bethel, Nova Iorque em um fim de semana de agosto em 1969. O ano anterior havia deixado os Estados Unidos desorientado, com os assassinatos de Martin Luther King e Robert Kennedy. Esse encontro de gente jovem em um surto de anarquia socialista, sem qualquer estrutura, e disposta a acreditar em algo maior do que todos eles, fez com que muitos realmente acreditassem que todo sonho é possível, de que todo final de semana pode se tornar um ano inteiro de festa, de que a música pode derrotar todo o mal que existe. 



































Algumas das canções mais emblemáticas do mundo são sobre mulheres. De namoradas a esposas, rivais, celebridades ou meras desconhecidas, elas sempre serviram de inspiração para compositores. Isso todos sabem. O que nem todo mundo sabe é quem são essas musas que inspiraram tantas criações musicais.  Quem é a Emily da música "See Emily Play", do Pink Floyd? O que aconteceu com Suzanne Verdal, inspiração de Leonard Cohen para a música "Suzanne"? O que mudou na vida de Prudence, irmã de Mia Farrow, depois que John Lennon escreveu "Dear Prudence"? Quem foi Pattie Boyd que inspirou músicas tanto de George Harrison quanto de Eric Clapton? Os amantes da música encontram em "Músicas & Musas" uma minibiografia de cada musa, além de informações sobre os artistas e bandas, bem como curiosidades sobre as histórias das canções que embalam fãs por décadas. Confira o que dizem os autores sobre a "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Lucy in the Sky with Diamonds", dos Beatles, e "Moses", do Coldplay.








A história do Rock in Rio inaugural, de 1985, juntamente com a das edições subsequentes realizadas no Brasil, em 1991 e 2001, é o objeto de estudo investigado por Luiz Felipe Carneiro neste livro. O autor pesquisou mais de 2 mil artigos e entrevistou diversos dos organizadores do festival (incluindo Roberto Medina, o 'pai' do evento), além de dezenas de artistas e jornalistas, em busca de episódios inusitados em cada edição. Entre as situações narradas, está a de Rod Stewart jogando futebol com sua equipe dentro de uma luxuosa suíte de hotel, deixada literalmente em cacos; a generosidade de Axl Rose, o costumeiramente intratável band leader do Guns'n'Roses, compartilhando o jantar com produtores, faxineiros e camareiras da equipe de apoio do festival e Cássia Eller barbarizando num show a ponto de impressionar o ex-Nirvana David Grohl, líder do Foo Fighters.









Crescida numa família modesta de Nova Jersey, Patti Smith trabalhou em uma fábrica e entregou seu primeiro filho para adoção, antes de se mandar para Nova York, com vinte anos, um livro de Rimbaud na mala e nada no bolso. Era o final dos anos 1960, e Patti teve de se virar como pôde - morou nas ruas de Manhattan, dividiu comida com um mendigo, trabalhou e dormiu em livrarias e até roubou os colegas de trabalho, enquanto conhecia boa parte dos aspirantes a artistas que partilhavam a atmosfera contestadora do 'verão do amor'. Foi então que conheceu o rapaz de cachos bastos que seria sua primeira grande paixão - o futuro fotógrafo Robert Mapplethorpe, para quem Patti prometeu escrever este livro, antes que ele morresse de aids, em 1989. 'Só Garotos' é uma autobiografia nada convencional. Tendo como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe, o livro é também um retrato confessional da contracultura americana dos anos 1970. Muitas vezes sem dinheiro e sem emprego, mas com disposição e talento, os dois viveram intensamente períodos de grandes transformações e revelações - até mesmo quando Robert assume ser gay ou quando suas imagens ousadas e polêmicas começam a ser reconhecidas e aclamadas pelo mundo da arte.




























































































































quarta-feira, 8 de julho de 2015

O'Keeffe (Britta Benke)











Foto: Alfred Stieglitz






Georgia O'Keeffe foi uma das primeiras mulheres a alcançar um sucesso indiscutível no seio da pintura norte-americana. Afastando-se das influências da pintura europeia dos inícios do século XX e, especificamente, do surrealismo, encontramos os principais pilares de influência da sua obra na fotografia, tendo como principal mentor o fotógrafo Alfred Stieglitz que inicialmente começou por se interessar pelos seus quadros (numa fase ainda embrionária da sua arte) expondo-os na sua galeria “291” em Nova Iorque, e que, mais tarde, viria a ter um longo relacionamento amoroso com a artista, o que levaria a que houvesse uma influência recíproca na obra de ambos. Num misto de arte abstrata, irreal e onírica, e arte figurativa, representativa, em certa medida, conservadora, a obra de Georgia O'Keeffe prima pelo cunho muito pessoal e emotivo que a artista imprime aos seus quadros, deixando transparecer o significado que atribui aos objetos que vê, à realidade que sente. Daí o seu interesse pela natureza, a paixão pelo Novo México e a sua paisagem selvagem, inóspita, em contraposição à sociedade moderna, civilizada, tipicamente nova-iorquina, cidade vertical repleta de arranha-céus também retratados por Georgia O'Keeffe, em que parece haver uma redoma que não deixa sequer entrever o firmamento.



















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