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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Movie Icons: Greta Garbo (Paul Duncan)










A beleza de Greta Garbo é atemporal. Era singularmente fotogênica e os seus desempenhos em A Rainha Cristina (Queen Christina, 1933) e A Dama das Camélias (Camille, 1936) seriam suficientes para estabelecê-la como uma das maiores atrizes do cinema. O vestígio de um sorriso, um toque ou um olhar podem sugerir as profundezas do pensamento humano, do seu sentimento e do seu ser. Era lânguida, distante e melancólica, mas nas cenas românticas transmitia uma paixão e um desejo que espantava o público e que modificou as idéias americanas sobre o erotismo. Parte do seu fascínio devia-se também ao mistério que rodeava a sua vida privada e os seus amores: "Leave me alone", insistia, e ninguém nunca a conheceu verdadeiramente. Greta Lovisa Gustafsson nasceu em 18 de Setembro de 1905 em Estocolmo. Depois de terminar a escola, trabalhou durante algum tempo como ajudante num barbeiro, uma experiência precoce de encontros tácteis com o sexo oposto. Quando era aprendiz em armazéns comerciais, foi escolhida para participar de alguns filmes publicitários. Inflamada pela ambição de ser atriz, ganhou uma bolsa para a Academia Real do Teatro Dramático e teve alguns pequenos papéis em filmes, antes de ser escolhida para A Saga de Gösta Berling (Gosta Berling saga, 1924), do conhecido realizador Mauritz Stiller, que lhe mudou o nome para Garbo. A sua excepcional presença no ecrã revelou-se de imediato. G.W. Pabst deu-lhe um papel na produção alemã Rua das Lágrimas (Die freudlose Gasse, 1925) e, entretanto, Louis B. Mayer ofereceu a Stiller e a Garbo contratos para trabalharem na MGM em Hollywood, onde chegaram em Setembro de 1924. Os métodos autocráticos e idiossincráticos de Stiller não se adequavam aos estúdios. Foi afastado da realização do segundo filme de Garbo, Terra de Todos (The Temptress), e em 1927 regressou a Estocolmo, onde morreu no ano seguinte, aos 84 anos de idade, privando Garbo da sua crucial influência formativa.  Garbo fez dez filmes na última era dourada do cinema mudo. Poucos desses filmes, com exceção de A Carne e o Diabo (Flesh and the Devil, 1927), Amor (1927, adaptação da Ana Karenina de Tolstói) e O Beijo (The Kiss, 1929), eram notáveis em si mesmos; no entanto, de forma extraordinária, o desempenho de Garbo dava realismo e riqueza mesmo aos veículos mais banais, transformando romances simples em arte. Era igualmente um sucesso de bilheteria. 







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